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Tá na rede #11: Adaptação do livro 'O escaravelho do diabo'

14:56 A leitora 0 Comentários Categoria : ,

         
Hey, leitores!
      Hoje li sobre um novo filme brasileiro que está sendo produzido e fiquei interessada, o que não é muito comum, confesso, pois raramente tenho vontade de assistir as produções nacionais e, quando o faço não é algo que eu tenha planejado ou esperado ansiosa. Mas esse filme em especial me deixou duplamente curiosa, primeiro por ser uma adaptação literária de um dos livros da famosa coleção Vagalume, da qual li poucos, mas que sempre muito bons; segundo pois fiquei com vontade de ler a obra que será adaptada, gosto muito de suspense, e esse parece realmente ser um livro para todos os tipos de leitor, com um sabor de empolgação juvenil. Confiram então alguns trechos da matéria publicada no site do jornal O Globo:

‘O escaravelho do diabo’, clássico da literatura brasileira, vai ganhar os cinemas
Adaptação da obra está sendo rodada em São Paulo e tem Marcos Caruso no elenco
POR ANDRÉ MIRANDA
02/02/2015 6:00 / ATUALIZADO 02/02/2015 9:05

Cena do longa 'O escaravelho do diabo' - Aline Arruda / Divulgação
RIO - Há algumas passagens que marcam absurdamente o período entre o fim da infância e o começo da adolescência. Como o primeiro beijo, a primeira viagem à Disney, a primeira vez que se pegou um ônibus sem a companhia dos pais ou a primeira leitura de “O escaravelho do diabo”. Escrito pela mineira Lúcia Machado de Almeida (1910-2005), o livro de suspense juvenil foi lançado pela coleção Vaga-Lume, da editora Ática, em 1972, e tem sido tão popular entre os jovens de várias gerações que já chegou à 27ª edição. O que ainda faltava ao romance, contudo, era uma adaptação ao cinema — lacuna que está sendo preenchida neste exato momento, com as filmagens do longa-metragem “O escaravelho do diabo” no interior de São Paulo.
Para a adaptação, atores e equipe estão desde 12 de janeiro e ficarão até 26 de fevereiro entre os municípios de Amparo, Holambra, Campinas e Jaguariúna, tudo para recriar o clima de mistério da trama em que vítimas ruivas recebem um escaravelho antes de serem assassinadas. A direção é de Carlo Milani, com produção da Dezenove Som e Imagens e coprodução da Globo Filmes.
— Eu li o livro quando tinha uns 13 anos, na escola. Eu estudava no Marista São José, e não era um moleque muito ligado em leitura. Mas, com “O escaravelho”, eu li tudo de uma vez — conta Milani, hoje com 42 anos. — Mais tarde, o que me chamou a atenção foi ter chegado em casa e ver minha filha com o livro. Aí resolvi preparar um projeto para a adaptação.

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Na adaptação do texto de Lúcia Machado de Almeida, algumas situações foram modificadas para que a trama fosse mais bem compreendida no cinema. Na obra original, o protagonista Alberto, rapaz que tem o irmão assassinado com uma espada atravessada no peito e sai em busca de pistas do criminoso, é um estudante de medicina de 20 e poucos anos. Agora, na nova versão, Alberto será um menino de 11 anos, vivido pelo jovem ator Thiago Rosseti.
‘Eu acho que essa garotada de hoje é tão bem informada, assiste a tantas coisas, que não dá para fazer um filme bobinho e infantil’
- MARCOS CARUSOator de 'O escaravelho do diabo'

O que não muda é a presença de Pimentel, policial que auxilia Alberto na investigação dos assassinatos. Para o papel, Milani convidou Marcos Caruso.
O elenco é composto, ainda, por Jonas Bloch, Selma Egrei, Lourenço Mutarelli, Augusto Madeira e Thogum Teixeira, entre outros. O roteiro foi escrito por Melanie Dimantas e Ronaldo Santos, a fotografia é de Pedro Farkas e a direção de arte, de Valdy Lopes Jr..

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O lançamento de “O escaravelho do diabo” está previsto para o meio do ano, época de férias, com o objetivo de atrair um público jovem — além dos pais que se recordam afetivamente da leitura do livro. Se o filme der certo, pode ajudar a abrir um caminho pouco explorado pelo cinema brasileiro, o de produções voltadas para adolescentes. Nos últimos anos, são pouco os exemplos do tipo, como “Houve uma vez dois verões” (2002), de Jorge Furtado, “Antes que o mundo acabe” (2009), de Ana Luiza Azevedo, e “As melhores coisas do mundo” (2010), de Laís Bodanzky.

— Essa garotada adora o suspense do cinema americano. Então acho que podemos acertar nesse caminho — diz Carlo Milani. — Se eu tenho uma expectativa com o filme, é deixar os cinco herdeiros da Lúcia Machado de Almeida felizes. O livro foi muito importante para a minha formação.


Leia a matéria completa acessando a fonte: O Globo.

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